quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Giuseppe Verdi (1813-1901) - La Traviata (ópera em três atos)

Como estou numa preguiça danada para escrever, decidi utilizar o texto da wikipédia. Já fazia um certo tempo que eu tencionava postar esta ópera. Não sou muito afeito às óperas, mas abrirei uma exceção a esta linda e comovente obra de Verdi.

La traviata (em português A transviada) é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Foi estreada em 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza.

Ato I

É noite de festa na casa da socialite Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a seu amigo Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e lhe faz uma declaração de amor. Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia que carrega entre os seios e solicita a ele que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a se dar conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Ato II

Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo. Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e lhe suplica que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre sua família e especialmente sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação. Contrariada, Violetta atende as súplicas de Giorgio e lacra um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora, para se vingar.

Ato III

A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol. Alfredo surge logo em seguida. Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. Em um momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira na cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Ato IV
Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo. Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e eles todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a vida depois de que Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo falhar. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Importante: Observação: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro. É o caso desta gravação.

Giuseppe Verdi (1813-1901) - La Traviata (ópera em três atos)

DISCO 1

01. Preludio

Ato I
02. Introduzione. Dell'invito trascorsa è già l'ora
03. Brindisi. Libiamo ne' lieti calici
04. Valzer e Duetto. Che è ciò?
05. Valzer e Duetto. Un dì felice, eterea
06. Valzer e Duetto. Ebben? che diavol fate?
07. Stretta dell'Introduzione. Si ridesta in ciel l'aurora
08. Scena ed Aria - Finale. È strano! - Ah, fors'è lui
09. Scena ed Aria - Finale. Follie! Follie! Delirio vano è questo! - Sempre libera

Ato II

10. Scene 1. Scena ed Aria. Lunge da lei - De' miei bollenti spiriti
11. Scene 1. Scena ed Aria. Annina, donde vieni? - Oh mio rimorso!
12. Scene 1. Scena e Duetto. Alfredo? / Per Parigi or or partiva
13. Scene 1. Scena e Duetto. Pura siccome un angelo
14. Scene 1. Scena e Duetto. Non sapete quale affetto
15. Scene 1. Scena e Duetto. Un dì, quando le veneri
16. Scene 1. Scena e Duetto. Ah! Dite alla giovine
17. Scene 1. Scena e Duetto. Imponete / Non amarlo ditegli
18. Scene 1. Scena. Dammi tu forza, o cielo!
19. Scene 1. Scena. Che fai? / Nulla
20. Scene 1. Scena ed Aria. Ah, vive sol quel core
21. Scene 1. Scena ed Aria. Di Provenza il mar, il suol
22. Scene 1. Scena ed Aria. Né rispondi d'un padre all'affetto? - No, non udrai rimproveri

DISCO 2

01. Scene 2. Finale 2. Avrem lieta di maschere la notte
02. Scene 2. Finale 2. Noi siam zingarelle
03. Scene 2. Finale 2. Di Madride noi siam mattadori
04. Scene 2. Finale 2. Alfredo! Voi!
05. Scene 2. Finale 2. Invitato a qui seguirmi
06. Scene 2. Finale 2. Ogni suo aver tal femmina
07. Scene 2. Finale 2. Di sprezzo degno se stesso rende
08. Scene 2. Finale 2. Alfredo, Alfredo, di questo core

Ato III
09. Preludio
10. Scena ed Aria. Annina? / Comandate?
11. Scena ed Aria. Teneste la promessa - Attendo, attendo, né a me giungon mai! - Addio del pass
12. Baccanale. Largo al quadrupede
13. Scena e Duetto. Signora... / Che t'accadde? / Parigi, o cara, noi lasceremo
14. Scena e Duetto. Ah, non più! - Ah, gran Dio! Morir sì giovine
15. Finale ultimo. Ah, Violetta! - Voi, Signor?
16. Finale ultimo. Prendi, quest'è l'immagine

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Bayerisches Staatsorchester Bayerischer Staatsopernchor
Ileana Cotrubas----------Violetta Valery
Placido Domingos--------Alfredo Germont
Sherrill Milnes----------Giorgio Germont
Carlos Kleiber, regente

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*Se possível, deixe um comentário. Sua participação é importante!

12 comentários:

Rodrigo disse...

Esse é o melhor blog de todos os tempos! Quando os arqueólogos das gerações futuras forem fazer uma busca na cultura de nosso tempo ele certamente não será esquecido. :D

Exageros a parte, parabéns pelo trabalho!

Carlinus disse...

Obrigado, Rodrigo. Entendi o que você quis dizer.

Abraços musicais!

Anônimo disse...

A escolha desta versão de " La Traviatta ", em particular, foi muito precisa e de gosto inquestionável. Considero-a uma das melhores do pós-guerra. Domingo está em ótima performance vocal e na época certa para interpretar/encarnar o papel; Cotrubas demonstra segurança e qualidades vocais melhores que Sutherland e Milnes defendeu seu Germont com a nobreza e presença vocal que o papel exige. A regência de Kleiber é das melhores. Agora, um recado: como diria Hans Sachs na grande ária final de " Die Meistersinger von Nürnberg " de Wagner, " Não despreszeis os mestres, antes, honrai sua Arte ! ". Caro amigo, apesar de não apreciares as óperas, não esqueças que teu blog tem importância capital e não permita que os melômanos sintam-se frustrados por não encontrarem boas gravações da lírica aqui. Um grande abraço e parabéns pelo blog ! ! !

Carlinus disse...

Não quis depreciar o gênero operístico quando o usei o termo "afeito". Queria apenas explicitar "minha pouca intimidade" para com as óperas. Raramente as escuto. Mas não é por isso que deprecio o gênero. Postar óperas é complexo. Há versões e versões. Quando posto alguma coisa nesse sentido, sempre busco "a melhor" versão. Talvez seja por isso que raramente eles aparecem por aqui.

Peço perdão se as minhas palavras deixaram implícita tal semântica - a depreciação. Aprecio os antigos. Se assim não fosse, nem teria esse blog.

Agradeço pelo seu comentário e fique à vontade naquilo que lhe for útil. Este é um espaço democrático. Cada crítica ou opinião positiva será acatada, com o objetivo de que ele venha a se tornar cada vez melhor.

Obrigado!

Abraços musicais!

jose disse...

Tras la magnífica grabación de Callas con Kraus, en Lisboa (lástima de sonido), creo que esta que nos ofreces es sin duda la mejor Traviata. A la explosión de sentimientos de Domingo, se une la melancólica voz de Cotrubas, muy digna en el primer acto y espléndida en los dos siguientes. Kleiber sabe llevar la orquesta verdiana.
La grabación es realmente antológica.
Muchas gracias!!!!

Unknown disse...

Sabes o que é bem difícil de achar?
O requiém de Verdi. Por acaso tens alguma versão dessa poderosissíma música?

Carlinus disse...

Leonardo, possuo várias versões do Réquiem de Verdi. Não sei porquê não o postei ainda. Negligência? Talvez. Tentarei postar daqui para frente.

Obrigado pelo comentário.

Abraços musicais!

Unknown disse...

Teria como reupar o cd, por gentileza? O blog é maravilhoso!!!

armando arellano disse...

me adiro a Osnei no pedido!!

Henrique Kovalesky disse...

Restaurar esse link também!!!

Henrique Kovalesky disse...

Restauraaaaa

Rodrigo disse...

bom dia! Poderia repostar este disco, por favor? Tenho procurado muito por esta ópera mas essa parece ser a melhor gravação. Obrigado!