quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 2, Resurreição

A Sinfonia no 2, em Dó Menor (termina em Mi Bemol Maior) por Gustav Mahler foi escrita entre 1888 e 1894. Ela foi publicada em 1897 (Leipzig, Hofmeistere) e passou por uma revisão em 1910. Ela também é conhecida como Sinfonia da Resurreição porque faz referências à citada crença cristã. Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893 completou o Andante e o Scherzo. Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra. A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal qual a Sinfonia no 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição. Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: "Por que se vive?". Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agruras.

Extraído DAQUI

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 2, Resurreição
01 - 1. Allegro Maestoso
02 - 2. Andante moderato
03 - 3. In ruhig fliessender Bewegung
04 - 4. Urlicht
05 - 5. Im Tempo des Scherzo's

Live Concert at Masada, 1992

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The Israel Philharmonic Orchestra
Zubin Mehta, regente
Florence Quivar, mezzo-soprano
Sylvia Geenberg, soprano

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2 comentários:

Anônimo disse...

Antes, preciso dizer que minha referência em Mahler, desde criança, é Bernstein. Ao vivo aqui no Brasil, sempre vi com o Karabtchevsky.

Mas essa gravação do Mehta é surpreendente - e não só pela importância histórica desse registro comemorativo em Israel. Isso, sem dúvida, é um enorme plus, mas o que realmente me surpreendeu são as auternâncias de latência emotiva ao longo da sinfonia.

O vigor dos tímpanos, da percurssão. A intensidade dos momentos mais rápidos. O primeiro movimento é maravilhoso.

Obrigadíssimo pela postagem, Carlinus!

D.K..

plocolombo disse...

¡hola
Me pregunto educadamente si puede volver a cargar esta sinfonía de Mahler (la segunda "resurrección" La Orquesta Filarmónica de Israel
Zubin Mehta, regente
Florencia Quivar, mezzo-soprano
Sylvia Geenberg, soprano.

¡muchas gracias
Paul